Preciso de espaço íntimo. De lugares que não me forcem a tarefas nem a afazeres. A pareceres. A falsas esperanças. Preciso de espaços-chão. Aqueles que se sentem em casa. Fora dos holofotes das expectativas dos outros. Preciso de tempo entre os momentos. Para apreciar as entranhas das brisas, as ondas dos ventos. Quero permanecer no tempo para amar. Sem agenda no firmamento. Quero apenas permitir-me a estar. Onde o tempo me promete tanto e a vida vai chegando. Aos lugares que me entregam tudo. Sem que para isso me tenha que ter feito à estrada.
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