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🌀 Revolução Silenciosa

Somos os que fazemos acontecer. Os que sem alaridos trazemos soluções ao mundo. Os que não precisam de comunicar o que ainda não é, nem parecer o que não somos para fazer girar a roda da matéria. Somos os que vieram com certezas. Muitas mais certezas que dúvidas acerca de como precisamos operar para que o sonho aterre. Este sonho que é criar o paraíso na terra. Somos os que respeitamos as águas, nutrimos as terras, acendemos as consciências e ventilamos os corações. Somos os que vivem da esperança que não se sabe de onde vem. E essa incerteza pouco importa. Vivemos do drive que nos induz ao transe de fazer acontecer hoje. Mesmo que de forma rudimentar. Preferimos fazer mais-ou-menos do que aguardar pela perfeição. Somos os que damos os passos para a verdade, observamos os caminhos de possibilidade e agimos em prol de todos. Somos os que colocamos a comunidade, o país ou o ecossistema global acima da sua própria existência. Somos os que estão constantemente ao serviço. E quando nos cansamos, aprendemos a descansar. Não a desistir. Somos os que fazemos o que somos sem sabermos porquê. Por que a missão não se entende. Executa-se. Não há tempo a perder com deambulações intelectuais do-que-deveria-ser-mas-ainda-não-é. Somos os que fazemos acontecer. Com o pouco que temos, o menos que somos e o tanto que trazemos. Nada nos pára na nossa vontade. E que feliz vontade que vive para o mundo. Somos os que se aceitam com as suas limitações e não se sentem limitados em nada. Somos os focados nas soluções. Somos os tímidos, os aventureiros e os corajosos. Somos este mix de diversidade rara. Somos mesmo a regeneração em pessoa. E sabemos quem somos. Reconhecemos o brilho nos olhos do outro. O brilho de quem está em missão para o mundo. O brilho da força de uma tropa unida e com uma causa. Esta causa que é, relembrar que viemos para trazer humanidade e não nos perdermos nela. Que viemos para ir além do indivíduo. Para evoluirmos do um para o todo. Em prol de uma existência maior. E neste caminho ter o privilégio de viver num paraíso real, que só encontra quem procura, numa causa, a sua integridade moral.

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