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🌀 O poder das mulheres “normais”

Tenho uma admiração enorme pelas mulheres “normais”. As que não precisam de tambores, cristais e vestidos compridos para assumirem a sua espiritualidade. Admiro a capacidade de se encontrar a essência na entrega aos elementos, sem que para isso sejam necessários aparatosos rituais. Admiro a força que tem uma mulher que confia na sua própria realidade.

Há muito de exacerbada “espiritualidade” por aí. Parece que de repente há uma incrível necessidade de se ser e parecer espiritual. Mas quando se olha de perto, o mais importante que existe, é manter a simplicidade de se seguir os passos de que sentem correctos, quer eles soem como mantras de iluminação, ou não.

Durante muito tempo me senti fascinada com as mulheres que pareciam que tinham voltado às raízes (e provavelmente voltaram) mas depois fui-me apercebendo que tudo o que se procura fora se encontra dentro, quando se mantém uma vivência interna como sagrada. E isto é invisível aos olhos de todos. É apenas avistado pelo olhar interno. De cada uma.

Não quero com isto desmerecer as experiências de espirituais disponíveis, muitas vezes transformadoras de tanta vidas. Quero apenas relembrar que o templo se cria por dentro, e que o sentido de sagrado, dificilmente, se encontra fora.

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