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#day72 – quando pensar é demais. 

A mente é uma viajante nata. Vai e vem sem grande permissão. É tão “livre” que pouco se importa com as consequências dos seus próprios actos. E a mente é uma parte de quem somos. Há que a cuidar com carinho e perceber que ela nos ensina a concretizar e intelectualizar esta experiência a que chamamos vida. A mente é, por si só, uma grande referência de onde estamos e para onde vamos. O que é curioso é quando observamos a mente a tentar perceber as emoções. A gerar explicações para tudo quando a única coisa que a emoção quer, é ser vivida. Seja ela qual for. Passo muito tempo no centro da emoção. Sem tentar perceber de onde vem e para onde vai. Apenas me sento ali com ela. Quando vem a mente a tentar explicar a razão daquela emoção, não lhe dou atenção, pois a minha presença está na emoção que chama por mim naquele momento. É um jogo de observação curioso. É um treino de presença com pedaços de vida concretos que nos vai ensinando a estar com a vida como ela é. Aprender a ficar com qualquer tipo de emoção em presença total, tem sido um processo revelador e dos mais transformadores pelos quais já passei. Na verdade, tem até sido dos mais equilibrados. Faz-se magia quando se consegue estar e ser em qualquer circunstância. Basta, para isso, levar presença para a emoção, e deixar seguir o pensamento automático que se associa a ela. Pois sem pensamento, a emoção fica crua e pode assim ser desconstruida a ponto de se tornar pó de paz. Quem sabe, pó de estrelas 🙂

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