Entre as mais luminosas e as mais sombrias, o que se encontra é maior ou menor profundidade. É maior ou menor ligação. Maior ou menor sentido no que fazemos, porque estamos e com quem somos. E ser com alguém requer um nível de profundidade que nem sempre se encontra e é intrinsecamente raro. Especial. Subtil. Ser-se com alguém é um privilégio, uma conquista, um amor pegado. Ser-se com alguém é ser-se na raiz, com tudo o que isso implica. É abraçar todas as partes com a intenção de se ser um. Ser-se com alguém é um presente, uma narrativa poética, um acordo de paz. É ser-se inteiro. Aberto. Capaz. É ser-se livre em si mesmo, e mesmo assim voltar porque se quer, e não porque tem que ser. Não temos que ser com alguém, na verdade nem precisamos de ser com ninguém. Mas podemos escolher fazê-lo de forma ligeira, consciente e comprometida. Podemos escolher um caminho lado a lado. Ou não. O que é certo é que podemos tudo. Sendo que o resultado do nosso dia-a-dia, vem essencial de quem escolhemos ser e com quem.
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