Lembro-me de me ter ficado a mensagem principal (ao ver o Interstelar), que o amor é a cola de tudo. É o único elemento sempre presente em todos os espaços e tempos. É ainda por cima o que tudo liga. E não falo apenas de amor romântico por mais profundo que o seja, falo de um certo nível de amor, diria quântico, que efectivamente liga o mundo e as suas partes. Aqueles resíduos de informação que vemos lá ao longe mas que por certo estão mesmo aqui ao lado, dentro, fundo, constituinte. Para além da forma como nutre a matéria, não sei hoje se o amor é amor em si mesmo, ou se é mesmo consciencia. Parece haver um nível tão profundo de amor que faz vibrar partículas a tão alto nível que as retira do isolamento da ignorância. Esse amor tão elevado que mal o conseguimos dirigir como causa-efeito a uma pessoa ou objecto. Esse amor que tudo transforma. Não só à superfície mas essencialmente no centro de tudo o que somos.
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