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#day318 – enamoras-me, vida

Às vezes sinto o cabelo ao vento e deliro. Com a simplicidade do luxo que é, ter tempo, para sentir a vida a passar. Enamora-me tudo o que me toca dentro, me mostra beleza, e me encanta ao natural. Não vivo bem com a pressa. A competição. Nem sofreguidão.

Gosto de viver com tempo. Para criar o que me apaixona. E gozar em plenos poderes a posse que tenho pela minha vida. Gosto de viver com amor pelo mundo. Para me poder dar mais um pouco. E ser sempre para fora. De mim. E aproveito o sol no rosto para recarregar a força de fazer acontecer para os outros.

A vida tem uma forma justa de ser para todos. E é ao viver de forma simples, que me enamoro, que me encanto pelos detalhes. Pela profundidade. Pela sinceridade dos gestos.

Pouco me importam as escadas. Quando o chão que tenho, fica ao nível do mar.

É na relevância que encontro o meu propósito. E me desvio do errante caminho de betão. Porque a areia é mestre. A terra sábia. E o mundo, é na sua maioria, ocupado pelo mar.

Pouco me importam os afazerem vazios de propósito. Quando vivo do privilégio do que amo. Porque a vida sem sentido vale nada. Principalmente para quem se impede a si mesmo, de se enamorar, de sol a sol.

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