Às vezes a espera é tão longa, que a própria espera, desespera. O cansaço vence e ficamos aquém da meta. Porque os passos não chegam onde deviam e o confortável ganha espaço em nós. Quase sempre nos deixa em lugares medianos. Insulsos. Ou até amargos.
Por isso é importante saber esperar. Pela melhor onda. Pela melhor pessoa. Pelo melhor lugar. Nunca os lugares cinzentos trouxeram paz. A paz escolhe o branco. O claro. O transparente. O directo. E o branco não escolhe misturas. Escolhe-se a si mesmo, em primeiro lugar. O branco só sabe respirar. Muitas vezes em formato de suspiro à espera de melhores ventos. Mas que sabe que tem que aguardar.
Que nunca nos deixemos ficar pelo mais-ou-menos. Aprendamos a dizer não ao médio, e a ter paciência para encontrar o excelente. Afinal de contas, de vidas temos apenas uma. Que se não for vivida em todo o potencial, de que servirá às memórias, já que nunca se tornará um memorial?
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