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#day297 – aventura 

Já não me lembrava de deixar passar as horas. Já não sabia contar os minutos do pôr-do-sol. Já não me recordava que o sal pode arder no rosto. Quando as horas de luz, não são demais. Já não sabia cantar baixinho. As altas conversas da vida não sabem sussurrar. Já não reconhecia o olhar que muda tudo. Já não sabia, de que cor era o mar.

E depois vens tu. Com esse ar despreocupado. Esse passo sem pressa. E essa seriedade que é mais preguiça. E me pegas pela cintura e me levas. Com esse toque de gênio, de quem não sabe. Que é a levar sem destino, que a vida enfeitiça.

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