Ás vezes desespero com tanto trabalho. Tantos projectos e tantas responsabilidades. Parece que por mais que faça, não é suficiente. Costumo brincar a dizer que aos preguiçosos não chega o stress 🙂
É importante perceber que mesmo quando somos abalroados com tarefas e pedidos, precisamos manter o centro e o foco, para que o principal não nos passe ao lado. Precisamos de nos manter sólidos no essencial. No que é mais importante, e deixar cair o “urgente”. Pois no ritmo que se vive actualmente, tudo é urgente. E fica o importante para trás como consequência. Somos humanos. Temos o direito e o dever para connosco mesmos de colocar limites à azáfama. De nos deixarmos descansar e relaxar, para recarregar baterias e seguir. Não podemos perder qualidade em prol das metas. A qualidade do que entregamos é por si só uma meta que não podemos perder de vista.
É por isso que nestes momentos paro. Tudo. Para conseguir perceber para onde ir, por onde começar e o que reforçar. Porque é o silêncio que nos encaminha, e nunca o sentido de urgência crónico e prolongado.
Precisamos de parar e olhar para o mapa da vida. Perceber onde estamos e para onde queremos seguir. E depois, em maior consciência dar o passo seguinte nem que seja com a certeza reforçada de que estávamos no caminho certo.
É por isso que gosto de seguir em frente de forma sólida, com tempo suficiente para rever os caminhos e não tropeçar no que me é pedido, para que possa manter-me fiel ao que quero entregar ao mundo. Pois, o que damos de nós ao mundo é escolha nossa. O resto é pura distração sem sentido.
Comments