De vontades se move o mundo. Que seríamos nós sem o ímpeto da vida, da criação e da graça? Que seríamos nós sem amor nos lábios e vontades nos pulsos? Que seríamos nós sem ter o querer de pôr e dispor das nossas vidas que nos convidam sempre para mais e melhor? Que seríamos nós sem voz ao leme dos nossos sonhos?
Pois, vontade é meio caminho andado. É a força que nos é dada para continuar, para não perder um passo e sempre lá chegar. É a forma mais bonita de se amar. Amar com vontade o mundo é dar de nós o que melhor somos. É superar os anseios e seguir em frente. É ter rédea curta nos medos e nunca refrear a marcha. É saber que avançando se ganha a vida. Porque viver nunca foi parado.
É neste movimento ondulante de vontades que se constrói o rumo e que se rema em frente sem tremer. Para que um dia se olhe para trás e se possa dizer: nunca, mas nunca, tive nada a temer.
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