1. Parar – pode parecer estranho, mas imprimir mais movimento com acções nossas num momento em que tudo está em desestruturação a pique à nossa volta é tudo menos eficaz. Parar o corpo, imite o sinal interno de equilibro para o caos que vai dentro. Não me refiro a ficarmos como estátuas o resto do dia. Refiro-me sim, à capacidade interna que é preciso aprender a gerar para se conseguir gerir o caos que vai dentro com recurso a um discernimento capaz.
2. Observar – quando tudo desaba, a tendência para o drama aumenta e por mais grave que seja a situação que tenhamos em mãos, a mente sempre arranja forma de agravar ainda mais tudo à volta com projeções pessimistas e redutoras. É preciso não morder o isco da “vítima”, do “não é justo” e do “não sou capaz”. Essas histórias que a cabeça nos conta são ilusões que precisam ser identificadas e eliminadas do nosso entendimento. Por isso, observar torna-se a nossa maior ferramenta para lidar com situações sérias, duras ou graves. Porque nos distanciamos da questão, para olhar para a mesma de fora e percebermos o que verdadeiramente conseguimos entregar como solução ou contribuição real.
3. Descansar – nada como uma boa noite de sono ou uma sesta rejuvenescedora para fazer um reset a situação, evitar agir sob impulso, e permitir que o descanso nos traga alguma luz no meio negro da situação. Até porque às vezes não há mais nada que possamos fazer senão aceitar o que aconteceu e seguir. Durmo sempre em cima da situação. Não vá o problema consumir-me mais do que deve e ficar eu sem forças para verdadeiramente o resolver.
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