Tenho trabalhado muito. Muito mesmo. Saio de uma reunião e entro noutra. Alimento-me por aí no lugar mais saudável que encontro e que nem sempre está disponível. Saio da Arrabida e vou para Lisboa. A vida urbana drena. E eu só trabalho no que amo! Nem quero imaginar se não fosse o caso.
E no meio do caos dos meus últimos dias, não perco o centro mas fico exausta. Ora, o corpo sempre dá sinais dos excessos: o meu coração aperta, o sono insiste, o corpo fica mais rígido e a pele ressente-se. Fora o humor que oscila demais e a paciência existe de menos 🙂
Ora, quando o stress aperta, é preciso deixar ir. Aceitar que só podemos dar o nossos melhor. Auto exigência em excesso só serve para nos mutilar a vida. Uma coisa é colocar brio no que fazemos. Essa acção traz ânimo e entusiasmo, mas a exigência traz stress e peso. E eu sou super exigente comigo e com os outro. É preciso saber dosear.
Por isso, sempre que sinto stress:
1) paro – rever prioridades e fazer um downsizing da minha “to dos list”. Não podemos acumular o mundo as costas. Elas não são assim tão largas. Pedir ajuda, delegar, envolver mais elementos nas equipas.
2) ajudo o corpo – dormir mais, comer alcalino e biologico. Aliás, cru! Evitar farinhas e ingerir muitos alimentos vivos (crus) e sem químicos. Eliminar toxinas ajuda o organismo a regenerar-se.
3) deixo ir – faço o que posso e o que melhor sei, e a mais não me obrigo. Digo não. Negoceio prazos. Corto compromissos na agenda que possam ser adiados. Não falho, mas equilibro e ganho respeito em mim mesma.
4) respiro – olho o horizonte, observo a leveza r beleza da vida e crio espaço em mim. Recolho-me em algum lugar em que me sinta em casa e penso em nada até o coração acalmar e gerar espaco. Só assim conseguimos nos voltar á felicidade.
Não somos de ferro. Somos humanos. É isso é um privilégio tal que devemos aproveitar a vida com calma, propósito e, por favor, sem stress ❤️
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