Gosto das coisas triviais. Daquelas de todos os dias. Daquelas que estão lá sempre da mesma forma. Gosto dessa constância. Equilibra-me os ímpetos por coisas novas.
Gosto das coisas triviais. Dos abraços de sempre, das pessoas de sempre e das despedidas de sempre. Dos círculos com retornos anunciados sempre da mesma forma. Gosto, simplesmente gosto do trivial. Faz-me perceber e todos os dias relembrar do prazer de se ter aquelas pequenas coisas que tornam os dias tão grandes que mais valia nem serem vividos, para que não pudessem, de novo, tornar-se triviais. Majestosamente triviais.
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