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#day131 – porque se leva a vida tão a sério? 

Onde ficaram as brincadeiras e os jogos de tabuleiro? Onde ficaram os castelos de areia e os de cartas? Onde ficaram os dias intermináveis de praia a fitar o horizonte? Onde ficaram os mergulhos profundos e os saltos rasos? Onde ficaram os olhares curiosos e os beijos despretensiosos? Onde ficaram os passos largos e o giz para desenhar a macaca? Onde ficaram as bolas e os passeios à beira mar? Onde ficou o deslumbramento e a ingenuidade? Onde ficou o amor pelo incerto e a sede de viver? Onde ficaram os planos e os sonhos? Em que gaveta se deixaram os mapas do tesouro? Em que bolsos se arrumaram os berlindes e em que mesa ficaram os puzzles?

Ohh vida de criança que quero trazer comigo para que viva sempre com a adulta em mim. Para que uma ensine à outra como se vive em paz e como se descobre o ouro nas coisas simples. Queira a criança que há em mim crescer saudável e forte, mantendo-se pura e astuta. Para que uma convirja para a outra e possam ambas respirar do mesmo mar. Para que as brincadeiras criem os devidos consensuns e as corridas sigam as mesmas direções. Queiram ambas se fundir numa, para que a eternidade caiba em mim com o meu legado. Para que mais tarde possa eu aos meus filhos mostrar, novas formas de se viver neste mundo, para que eles mesmos não tenham nunca que para de brincar, nem passar a levar, vida tão a sério. ✨

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