Nem sempre temos as respostas todas. Às vezes tudo o que temos é um abismo de possibilidades à frente. Nem sempre temos as certezas que desejamos mas sempre temos escolhas. Nem sempre temos os cenários que imaginamos, mas sempre temos prioridades ou desejos profundos. Nem sempre temos caminhos exatos, mas sempre temos vias de solução.
Um salto de fé é um voto de confiança na vida. É um momento de aceitação que nos leva a tomar decisões com a informação que se tem. É um espaço que se abre para fazer acontecer o que for. É uma não certeza tão forte e tão genuína, que não pode falhar nunca. No fundo há sempre uma vozinha que nos faz saltar ou não. Mas no limite, eu acho, que saltamos com fé para o que amamos. Mesmo que esse amor falhe redondamente lá à frente e as consequências do salto sejam aceites e reconhecidas.
Um salto de fé é uma esperança tão profunda que se torna uma intenção consolidada. É um momento em que se dá tudo o que se tem. Até o medo. Que se entrega a vontade, à vontade dos céus e se segue com convicção o que se acredita. E quem acredita mesmo, dá um, dois, três saltos de fé. Os que forem necessários. Os que forem precisos.
Os saltos de fé são mágicos. Os saltos de fé são precisos e dão-se.
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